No princípio era o verbo. Assim começa o texto de Emir Larangeira, literato e pensador:
Fenômeno cantado em prosa e verso e magnificamente explorado em cenas de
Os suiços devem ter ouvido "estes clérigos muçulmanos mais famosos do mundo" antes de votarem no referendo que proibiu os minaretes. Os minaretes, só. Continuam a deixar construir mesquitas "porque não têm a certeza de que as suas religiões sejam verdadeiras". Assim como 2+2=4, hem!
E não há lei? Isto não é crime público? Então se a Lei obriga ao voto secreto no PCP o que diz quanto aos votos a "25-30 € conforme as pessoas", às chapeladas (uma dúzia de pessoas inscritas na morada desta militante que ela não conhecia de lado nenhum), além dos empregos de favor nas juntas de freguesia do PSD? O MP não investiga? O Tribunal Constitucional não anula as eleições em que se compraram votos se foi o caso?
Tirei do simplex esta preciosidade:
Estou-me nas tintas para quem tomou a decisão de retirar Manuela Moura Guedes do ar. Sócrates diz que não foi ele. Paulo Portas insiste que sim. Manuela já respondera por antecipação que os seus patrões são estúpidos. O PSD diz não importa o quê. Fontes de Belém há mais de 24 horas que não dizem nada.
E depois? Cui bono, a quem aproveita o crime? - choraminga o blog do PS. Que seca! O que Sócrates devia dizer é que Manuela Moura Guedes teve o que merecia, aquilo era um arremedo de jornalismo, uma vilania irresponsável, uma cavalgada de ódio cego, sem freio nos dentes. Que o era. Liberdade de informação? A liberdade conquista-se, mas não se podem tomar liberdades com a liberdade. E era disso que se tratava.
Razão tem Emídio Rangel. Quem mandou parar a desvergonha, quem mais fez por isso - é indiferente. É bom que alguém, mais vale tarde do que nunca, tenha acabado com o destempero. Que os amigos e companheiros políticos da Manuela Moura Guedes tenham dito o que disseram sobre a liberdade de imprensa é que é preocupante.
Ou já chegámos... à Venezuela? Portas ou Louçã, quando ganharem as eleições, já faltou mais, exercerão o poder, através de programas televisivos como aquele da TVI?
O que isto me faz lembrar é a campanha contra Sarkozy quando era ministro do Interior e classificou os filhos de imigrantes que andavam a queimar carros de marginais.
Que o eram, os queimadores de carros, é evidente. Mas os imigrantes mobilizaram-se, exigiram desculpas, as Oposições pediram a demissão do Ministro. Sarkozy resistiu, aguentou firme: eram marginais, sim, senhor.
Foi aí que começou a ganhar as presidenciais que iam vir. Sócrates devia ter repetido que aquilo era um nojo e quem quer que tenha tomado a decisão de acabar com aquilo fez muito bem.
Todos os anos é a mesma coisa. Jornada a jornada, o Benfica vai sendo "roubado" e o F.C. Porto levado ao colo, no fim já nem se nota, até pode nem ser preciso, como aconteceu nalguns dos jogos escrutinados no "Apito Dourado". O árbitro tinha sido comprado para a hipótese de ser preciso. Como não foi, algumas vezes, a juiza compreensiva aceitou todas as petas de Pinto da Costa e seus amigos árbitros.
Os meus filhos dizem que é sempre assim desde que o Vítor Pereira assumiu a comissão de arbitragem. Expliquei-lhes que vem de trás: remonta à época dos Guímaros, que recebiam aos "quinhentinhos", e operavam autênticos roubos de igreja nos últimos jogos sem decoro nem vergonha, dos Fortunatos de Azevedo, dos Franciscos Silva, dos Calheiros, dos Lucílios Baptista, que andou anos a perseguir o Benfica, antes de se enganar, uma vez, a nosso favor numa inútil final de uma Taça sem interesse, depois de nos ter prejudicado consistentemente durante todo o mesmo jogo... Como aconteceu também com o Vítor Pereira, que uma vez se enganou a favor do Benfica, depoois de toda uma carreira consistente de mau árbitro e anti-benfiquista primário, em minha opinião.
Sempre o foi e continua a ser, basta ver quem ele nomeia contra o Benfica e a favor do F.C. Porto. Desde a primeira jornada. Como aconteceu ontem:
+1 para o FCP, - 2 para o SLB, mas ainda estamos na primeira jornada. Perdoa mas não esqueças - disseram os sobreviventes do holocausto. Eu neste campeonato, se Deus me der saúde, não vou deixar passar nada
A iluminação pública do futuro poderá ser assim. Notícia completa no Obvious.
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