Vi ontem no Hard Talk da BBC World, um Stephen Sackur insolente a tentar encostar à parede o ministro do Interior da RF da Alemanha, o imperturbável Wolfgang Schäuble, antigo líder da CDU, que um atentado imbecil, há uns anos, colocou numa cadeira de rodas. Desmontando uma a uma todas as provocações. Um exemplo:
Sackur escandalizava-se que Schäuble pudesse defender um exército europeu, supra-nacional, por cima e no lugar dos exércitos nacionais.
Porque não? - respondeu o líder germânico. De que serve hoje em dia um exército nacional, se não queremos ir para a guerra sozinhos em nenhuma circunstância? Não precisamos uns dos outros para as nossas defesas? E cita uma sondagem no seu país: 2 em cada 3 alemães preferem um exército europeu, com soldados de todos os países, garantindo a defesa de todos, a um exército nacional alemão.
No Reino Unido, nunca admitiríamos uma coisa dessa - diz-lhe o jornalista da BBC. Prescindir das nossas forças armadas para integrar forças armadas europeias? Nem pensar! Aliás, David Cameron já anunciou que mesmo que a Irlanda acabe por aprovar o Tratado de Lisboa, um futuro governo conservador tudo fará por anular a ratificação britânica, "não vamos deixar em paz os Estados que queiram pôr em prática o Tratado".
Schäuble continuava a sorrir: "Por isso o Reino Unido nunca liderou a Integração europeia. A Alemanha, sim".
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